Os acidentes do trabalho relacionados ao trabalho em altura são em sua grande maioria graves ou fatais, é muito comum no Brasil e em países subdesenvolvidos as empresas não oferecerem condições seguras para seus funcionários trabalharem em altura, seja no ramo de construção civil, manutenção industrial e predial.
A legislação vigente através da Norma Regulamentadora nº 35, estabelece critérios mínimos de segurança para esse tipo de atividade, os critérios envolvem a avaliação do estado de saúde física e psíquica dos trabalhadores, treinamento teórico e prático para trabalho em altura, análise preliminar de riscos, permissão de trabalho e utilização correta de equipamentos de proteção individual.
Para trabalho em altura ou qualquer outra atividade perigosa, sempre quando possível, devemos reduzir ou eliminar o risco com a implementação de equipamentos de proteção coletiva (EPC), em segundo plano trabalhar utilizando equipamentos de proteção individual (EPI).
Como solução técnica, aplicando equipamentos de proteção coletiva nas adequações para trabalho em altura, temos como recurso a instalação de guarda corpos onde o trabalhador estará seguro, mantendo a maior parte do seu corpo atrás da barreira de proteção e possuindo lugares para apoios das mãos nos corrimões, entretanto, nem sempre é viável tecnicamente a instalação de guarda corpos em diversos tipos de lugares, assim devemos aplicar a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI).
O principal equipamento de proteção para trabalhos em altura é o cinto de segurança paraquedista com utilização de talabartes, esses cintos devem ser obrigatoriamente utilizados em uma altura acima de dois metros, a fixação do cinto paraquedista é feita através dos talabartes em um ponto de ancoragem que tenha condições de suportar o peso do trabalhador em eventuais quedas.
Existem dois tipos de linhas de vidas, sendo elas linhas horizontais ou verticais, as linhas de vida são cabos de aço ou cordas que podem ser instalados de forma provisória ou permanente em uma edificação, a linha de vida deve ter ancoragens fixas na estrutura, podendo ser instaladas em estruturas de aço ou concreto.
As linhas de vida horizontais são amplamente utilizadas em lajes, telhados de prédios e galpões, quando existir inviabilidade técnica de aplicação de guarda corpos. As ancoragens são feitas através de postes metálicos parafusados nas vigas de sustentação do telhado, ou colunas, esse poste metálico possui em sua parte superior olhais onde serão instalados os esticadores dos cabos de aço, esta aplicação permitirá o acesso de pessoas para realização de manutenções com mais segurança.
Linhas de vida horizontal para restrição de acesso
As linhas de vida com restrição de acesso são as mais seguras, porém menos utilizadas devido limitações de espaço físico, essas linhas de vida não permitem o acesso do trabalhador aos beirais onde a queda poderá acontecer, portanto o acidente só poderá ocorrer devido negligencia em utilizar o equipamento de proteção.
Linhas de vida horizontal para retenção de queda
Esses tipos de linha de vida são os mais utilizados na maioria das situações por permitirem o acesso em pontos específicos da edificação, a proteção ao trabalhador nesse sistema consiste em reter a queda do trabalhador, não permitindo que ele tenha impacto no solo ou em qualquer obstáculo. As Linhas de vida para retenção de queda exigem um dimensionamento mais cuidadoso, as ancoragens devem ter estruturas calculadas para suportar o peso dinâmico da queda de uma pessoa, deve ser levado em consideração a Zona de Queda Livre (ZQL), onde será calculada a distancia da linha de vida até o próximo obstáculo, levando em consideração a flecha máxima do cabo de aço, a elasticidade relacionada a tração, alturas dos dispositivos de proteção e fixação no corpo da pessoa somada a distancia de segurança até o obstáculo.
As linhas de vida verticais, são utilizadas em casos de acesso vertical em escadas do tipo marinheiro, esse tipo de linha de vida deve conter dois pontos de ancoragem fixas, uma no patamar inferior e outra no patamar superior, aliado a utilização de um cinto de segurança tipo paraquedista e um trava quedas, a segurança do sistema consiste em reter a queda do trabalhador no evento imediato da queda.
Para dimensionar linhas de vida, deve ser feita inspeção e projeto por profissional legalmente habilitado, deve existir memória de cálculo com garantia da eficiência e resistência das ancoragens e cabos de aço, a empresa responsável pela instalação deverá fornecer garantia através de um laudo técnico com Anotação de Responsabilidade Técnica, os projetos e laudos técnicos fornecidos pela
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